Perguntas Frequentes sobre o Emblema Glider
Glider pattern from the Game of Life

O que é o emblema?

A imagem no topo da página é chamada glider. Ela é um padrão de uma simulação matemática chamada o Jogo da Vida. Nesta simulação, regras muito simples sobre o comportamento dos pontos em uma grade dão origem a fenômenos emergentes maravilhosamente complexos. O glider é o padrão mais simples que se move no Jogo da Vida, e o mais instantaneamente reconhecível de todos os padrões no jogo.

Por que ter um emblema?

Para alguns hackers, ter um emblema pode sugerir muito do pensamento de grupo. Mas a comunidade hacker é, de fato, uma comunidade, unida por vínculos de confiança através da Internet. Algo que aprendemos desde 1991 é que emblemas visíveis de comunidade são tão valiosos para hackers quanto são para outros tipos de seres humanos. Eles nos ajudam a reconhecer uns aos outros, ajudam a afirmar os valores comuns e cooperar de forma mais próxima. Eles são engenharia social útil.

Usar este emblema significa algo um pouco diferente de apenas fingir ser fã de Linux, ou um Perl Monger, ou um membro de qualquer uma das subtribos hackers que têm se tornado tão bem sucedidas desde a metade dos anos 1990. Estes são desenvolvimentos relativamente recentes em uma tradição que remonta a décadas. De volta aos experimentadores do microcomputador homewbrew no início dos anos 1970; os primeiros desenvolvedores Unix e engenheiros da ARPANET em 1969; e aos hackers de SPACEWAR no MIT em 1961.

Os hackers, no sentido mais amplo, são as pessoas que constroem a Internet, Unix, e a World Wide Web; nossos sonhos de liberdade mudaram o mundo onde todos vivem. Veja Como se tornar um Hacker para um olhar mais profundo sobre o que isso significa. Se você está acenando com a cabeça em concordância enquanto está lendo este documento, você é umas das pessoas que deveriam estar usando este emblema.

Por que este emblema?

O glider é um emblema apropriado em muitos níveis. A começar pela história: o Jogo da Vida foi publicamente descrito primeiramente na Scientific American em 1970. Ele nasceu quase ao mesmo tempo que a Internet e o Unix. Ele tem fascinado hackers desde então.

No Jogo da Vida, regras simples de cooperação com o que está próximo levam a inesperadas, até mesmo surpreendentes complexidades que você não poderia ter previsto a partir das regras (fenômenos emergentes). Isto é um puro paralelo à maneira que um fenômeno surpreendente e inesperado como o desenvolvimento open-source emerge na comunidade hacker.

O glider preenche os critérios para um bom logo. Ele é simples, forte, difícil de confundir com qualquer outra coisa, e fácil de imprimir em uma caneca ou camiseta. Pode ser variado, combinado com outros emblemas, ou modificado e repetido infinitamente para ser usado como um fundo.

Mas e se pessoas erradas começarem a usá-lo?

Muita gente acha que este emblema irá tornar-se pior do que inútil, porque script kiddies[3], crackers e wannabes[4] serão, predominantemente, as pessoas a usá-lo. Sim, isso é um risco — mas outros emblemas, como o sinal da paz ou o A-de-anarquia, com um risco similar têm tido muita utilidade. Se isso ajuda, eu tenho recebido muitos e-mails de pessoas que eu sei serem hackers hard-core utilizando-o, e eu não tenho visto quase nenhum abuso.

Você vai considerar a minha ideia ligeiramente diferente para um emblema?

Provavelmente não. Parte do ponto de um emblema como este é ser instantaneamente reconhecível. Este objetivo é comprometido se existem muitas variações entre as instâncias. As duas sugestões mais comuns são remover a grade ou mudar a orientação do glider. Talvez estas variações sejam melhores, ou podem existir outras ideias que sejam superiores, mas o benefício de ter um emblema significa que seria uma má ideia trocar agora que este tem seguidores.[5] Eu levarei em consideração apenas imagens nas quais a simplicidade gráfica[6] no topo desta página é claramente reconhecível.

Por que de você?

Porque eu mantenho o documento Como se Tornar um Hacker , A Brief History of Hackerdom (Uma breve história do hackerismo), o Jargon File (Arquivo de Jargões), e sou mais ou menos um historiador/antropólogo residente dos hackers. É o meu trabalho pensar nessas coisas, se não é de mais ninguém.